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Exposição em Cascais | Vidros pintados do salão vermelho da coleção Duarte Pinto Coelho

A Casa Duarte Pinto Coelho, junto ao Parque Marechal Carmona, em Cascais, acolhe a exposição de vidros pintados do salão vermelho da coleção Duarte Pinto Coelho. Patente até fevereiro de 2015, a mostra foi inaugurada com a presença do presidente da Câmara Municipal de Cascais e dos Duques de Soria.
Nova expressão do reforço de relações culturais estabelecido entre Cascais e Espanha em 2013, a exposição de vidros pintados do salão vermelho da colecção Duarte Pinto Coelho realiza-se no âmbito do protocolo celebrado entre a Câmara Municipal de Cascais, a Fundação D. Luís I e a Fundação Duques de Soria – cuja presidente de honra é a Princesa Margarida, irmã de Juan Carlos, Rei de Espanha, que recentemente abdicou a favor do filho – e à qual as obras em causa foram transmitidas em herança. 
 
No momento da assinatura do protocolo, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, destacou o facto de Cascais trabalhar “cada vez mais com a Fundação D. Luis I para que em Portugal e na Europa se faça uma associação imediata entre Cascais e a Cultura” enquanto forma de ultrapassar as dificuldades impostas por “uma época de escolhas difíceis e de opções políticas enquadradas por constrangimentos financeiros”. A presente exposição é fruto desse trabalho, apresentando peças que são agora expostas ao público pela primeira vez. Aliás, a coleção de Duarte Pinto Coelho (1923-2010), destaca-se pela quantidade, variedade e qualidade das obras, constituindo um núcleo único no seu género. 
 
De execução particularmente difícil, as pinturas em vidro implicavam grande perícia dos artistas, uma vez que a obra é pintada a pincel a óleo no avesso do vidro. Produzidas na China, as obras destinavam-se sobretudo a satisfazer o gosto setecentista de um ocidente apaixonado por produtos de inspiração oriental.
 
Entre as obras destinadas ao mercado interno (sala 1) são de destacar, pela excelência, a pintura de grandes dimensões representando a deusa taoista Xi Wang Mu e, pela curiosidade, o núcleo de obras destinadas às paredes dos prostíbulos chineses, representando cortesãs. 
 
Das pinturas para o mercado europeu (sala 2), destacam-se os retratos ‘à inglesa’, a cena copiada de uma estampa de Rubens bem como as duas pinturas dedicadas às aventuras de D. Quixote e Sancho Pança.”
 
Sobre a utilização de vidro pintado 
 
“A produção de vidro e espelho pintado terá sido introduzida na China pelo missionário jesuíta G. Castiglioni (1688-1766) que, em 1715, chega a Pequim e se torna pintor da corte imperial, nomeadamente do imperador Qianlong (1736-1795), um grande promotor das artes. 
 
As lâminas de vidro e espelho eram produzidas na Europa – nomeadamente em Inglaterra - sendo enviadas para os ateliers de Cantão na China onde eram pintadas, após o que regressavam ao mercado ocidental. A maior parte das pinturas era posteriormente emoldurada no destino, nomeadamente no estilo rococó em voga na época, se bem que também existem molduras de construção chinesa.
 
 
Horário: terça e quarta-feira das 13 às 18horas/ quinta a domingo das 10 às 17 horas. 
Entrada livre.
 
Casa Duarte Pinto Coelho – Casa dos Guardas do Museu Condes de Castro Guimarães 
Av Rei Humberto II de Itália – Parque Marechal Carmona-/ 2750-319 Cascais
E-mail  fdluis@gmail.com / Telf. 21 481 56 60 / www.fundacaodomluis.com
 

 

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