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Câmara Municipal de Cascais compra antigo hospital Condes de Castro Guimarães
A Câmara Municipal de Cascais e o Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social assinaram hoje, 7 de outubro, no edifício dos Paços do Concelho, a escritura de compra e venda do antigo Hospital de Cascais por 3, 463 milhões de euros. Na cerimónia estiveram presentes: Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais; Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social e Manuel Pedro da Cruz Baganha, presidente do Conselho Diretivo do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, I.P.
Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, referiu que “de tudo se fará para que estas antigas instalações sejam utilizadas para fins sociais, de serviço público”. Nesse sentido, a autarquia já se “encontra em negociações com várias entidades” mas que, até se concretizarem não “se pode dizer o que vai ali nascer ao certo”, a não ser que “é de âmbito social e sempre com o nosso objetivo de servir os cidadãos, gerar postos de trabalho e criar riqueza”, acrescentou Carlos Carreiras.
O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social reconheceu que “este é um bom acordo”. Pedro Mota Soares não tem dúvidas de que será feita uma “maior capacidade efetiva de gestão por parte da câmara”. Para o ministro não só o Estado fica a ganhar “porque este equipamento pode passar a ser utilizado do ponto de vista social” mas, acima de tudo, “quem fica a ganhar são os cascalenses”.
Recordando que a formalização da aquisição dos terrenos e edifícios do Hospital Condes Castro de Guimarães decorreu no âmbito do Acordo Quadro para a Cooperação e Delegação de Competências do Estado no Município, Pedro Mota Soares reforçou que “Cascais tem uma rede social de excelência e é exemplar a nível nacional”. Nas palavras do ministro, “este é um acordo histórico” pois, “nunca se foi tão longe numa descentralização de competências do Estado central para uma câmara municipal”.
A assinatura de compra e venda do, agora, património municipal significa assim “o desaparecimento de uma série de dores de cabeça”, disse ironicamente o presidente do Conselho Diretivo do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, I.P.. Isto porque, desde que foi inaugurado o novo hospital, as instalações estavam desativadas e “em termos de gestão do Fundo não fazia sentido tê-las totalmente fechadas”. Acresce-se ainda o facto de que, embora o edifico esteja situado numa zona nobre da vila, “havia vários problemas de puros atos de vandalismo”, esclareceu Manuel Pedro da Cruz Baganha.
