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Cascais apresentou em Varsóvia a sua estratégia concelhia na intervenção com pessoas sem-abrigo
No passado dia 19 de setembro a Câmara Municipal de Cascais apresentou, em Varsóvia, Polónia, no contexto da 9th European Research Conference - Homelessness in times of Crisis - a estratégia concelhia, desde 2010 até à presente data, na intervenção com pessoas sem abrigo.
Organizada pelo European Observatory on Homelessness e pela European Federation of National Organisations working with the Homeless (FEANTSA), a conferência possibilitou a disseminação de resultados de investigação e de projetos em curso no âmbito da temática identificada.
Com 110 participantes de diversos países da Europa e com convidados do Canadá, EUA e Austrália a participação de Cascais permitiu não só afirmar a intervenção em curso como, registar experiências e contextos de intervenção determinantes à definição de medidas de política local.
Em 2010, data de início da implementação do Plano Concelhio para Integração de Pessoas Sem Abrigo foram sinalizados 100 casos, maioritariamente do sexo masculino. Em 2013 as situações registadas situavam-se nos 76 casos.
Este decréscimo de casos ativos pode explicar-se entre outros aspectos pelo recurso a respostas complementares na área do alojamento e habitação, nomeadamente:
-Projeto “Casas Primeiro em Cascais”, que promove o alojamento imediato apoiado, em fogos do mercado livre de tipologia T0 ou T1;
-“Programa Municipal de Acesso a Habitação Social”, realojamento no parque habitacional municipal;
“Casa Esperança”, alojamento temporário num apartamento com capacidade para oito pessoas, apoiado pela autarquia em parceria com o Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos.
Com o recurso entre outras ,a estas ferramentas, Cascais segue um modelo de intervenção que engloba a prevenção junto de grupos de risco, a intervenção em situação de rua e alojamento temporário e ainda a intervenção para acompanhamento após acesso a alojamento e respetiva inserção. Nos últimos quatro anos, o município quase duplicou o valor canalizado para apoio social nos casos se pessoas sem-abrigo (passou de 35.000 euros em 2010 para 69.331 euros em 2014).
