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Escolas Digitais. Alunos que descobriram asteróides receberam certificados

“Estamos mais preparados para enfrentar o presente e o futuro, que cada vez é mais incerto”, sublinhou Carlos Carreiras, destacando a identidade geográfica, histórica e sociológica de Cascais.

O Presidente da Câmara Municipal de Cascais presidiu hoje, na Casa das Histórias Paula Rego, ao lançamento do Projeto Escolas Digitais, que visa promover boas práticas de integração das ferramentas digitais na cultura escolar.

Na ocasião, Carlos Carreiras deu as boas vindas aos participantes e falou-lhes sobre Cascais e as particularidades específicas do concelho no âmbito da Educação, nomeadamente por ter escolas inclusivas, concentrar 80% das diferentes nacionalidades existentes no mundo, e estar habituada a conviver e integrar pessoas sem descriminações de qualquer tipo.

“Estamos mais preparados para enfrentar o presente e o futuro, que cada vez é mais incerto”, declarou, sublinhando a identidade geográfica, histórica e sociológica de Cascais.

Uma centena de professores europeus debateu a temática da nova escola digital e do ensino do século XXI, totalmente diverso do praticado até agora um pouco por todo o mundo.

Em destaque esteve o anúncio da nomeação de um asteroide descoberto por um grupo de alunos portugueses, no âmbito de um dos projetos promovidos pelo NUCLIO - Núclio Interativo de Astronomia, que tem a sua sede em São Domingos de Rana.

Na sessão foram entregues certificados aos alunos e professores que participaram na campanha de procura de asteroides promovida por esta associação.

Salvador Bruski representou os alunos premiados por ter descoberto um asteroide: “Fiz parte do núcleo de astronomia da Escola Secundaria da Cidadela onde participei num projeto de pesquisa de asteroides, área em que fomos os primeiros em Portugal, e no âmbito do qual descobrimos um asteroide desconhecido pela comunidade cientifica” e a que chamamos ‘Lusitano’”, disse.

Orgulhosa, a sua professora, Leonor Cabral, que foi coordenadora do núcleo de astronomia da Escola da Cidadela, recordou que fundou esse núcleo quando veio do Japão e que o jovem Salvador foi dos primeiros a trabalhar consigo neste projeto de pesquisa de asteroides em 2012.

Estes alunos foram os primeiros em Portugal a ter a oportunidade de nomear um asteroide, um entre os mais de 100 já descobertos por escolas portuguesas.

“O que estivemos a fazer nesta reunião foi lançar o projeto Escolas Digitais para que as escolas avaliem a utilização das tecnologias digitais na sala de aula para aprendizagem dos alunos”, resumiu a responsável pela associação NUCLIO, Rosa Doran.

A participação nacional nasceu em Cascais e as primeiras descobertas pertenceram à Escola Secundária da Cidadela e da Escola Secundária de Alvide. Este projeto envolve os alunos na descoberta de asteroides, sendo já mais de 100 os asteroides descobertos em Portugal por alunos das mais de cem escolas nacionais associadas.

O projeto Escolas Digitais nasceu em parceria com o Digital Schools of Europe (DSOE), financiado pelo programa europeu Erasmus+, que teve como objetivo de internacionalizar o projeto Irlandês Digital Schools of Distinction. O DSOE conta com parceiros de oito países Europeus: Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Irlanda, Itália, Suécia e Portugal.

O NUCLIO é uma instituição sem fins lucrativos criada em 2001 por astrónomos profissionais e amadores. Os seus objetivos são a divulgação e o ensino da Ciência, em particular da Astronomia e Astrofísica. S.R.S.

Cascais Digital

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