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A noite cascalense brilhou na pré-apresentação do Lumina - Festival da Luz 2014

No percurso criado propositadamente para o efeito por alguns dos artistas que participam no Lumina 2014, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, apreciou em primeira mão 11 das 26 instalações de luz que vão deslumbrar o público de 12 a 14 de setembro. Depois de ter sido reconhecido pelo jornal britânico “The Guardian como um dos 10 melhores festivais de luz da Europa, o “Lumina – Festival da Luz 2014”, conta com a participação de 40 artistas nacionais e internacionais, de 11 nacionalidades.

“No ano em que a Vila de Cascais comemora os seus 650 anos, temos a possibilidade de fazer a fusão única entre o nosso património material e imaterial, fusão essa que tem o expoente máximo no Lumina ”, palavras do Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, no discurso de antevisão do Festival da Luz.


Destaque, este ano, para a obra "Gridular 4: Deep C" de Afterlight, localizada no Largo da Estação dos Comboios, um tributo ao artista Nadir Afonso, recentemente desaparecido.


 Na sua terceira edição, a segunda em Cascais, o Lumina brilhou já nesta quinta-feira com direito a apresentação de várias obras pelos próprios artistas: 


4 Elements”, de Kari Kola e Sylvain, na Cidadela.


Esta instalação pretende ser um espetáculo imersivo que transporta o espetador ao longo de um percurso que atravessa toda a Cidadela de Cascais e inclui um vídeo mapping 360º. Tomando os 4 elementos como ponto de partida, as fachadas dos edifícios serão o palco de bailarinos virtuais, que as humanizam ao interagir com a arquitetura. Uma viagem absorvente, com direção artística de Nuno Maya, luz pelo Finlandês Kari Kola e composição sonora original pelo compositor Francês Sylvain Moreau.  


“Rays of Light”, de Tamar Frank, Avenida D. Carlos I


Composta por centenas de linhas de luz clara, a obra está instalada onde a eletricidade pública foi inaugurada em Portugal, representando poeticamente esse evento histórico. Explorando a ideia do Rei Dom Carlos, de frente para a Baía de Cascais no momento da abertura da iluminação pública eletrificada, esta peça integra perfeitamente o tema do festival, e transpõe a visão da artista numa instalação ao alcance de todos os visitantes.


“650 anos”, de Ocubo, Câmara Municipal de Cascais


Concebida especialmente para a celebração dos 650 Anos de Cascais, esta obra de vídeo mapping  participativo com os munícipes de Cascais  é projetada sobre o edifício da Câmara Municipal de Cascais, estabelecendo através da luz um vínculo entre o público e o património no berço da vila.


Forêt digital et sonore, de Bulb, Praía da Baía


Uma floresta urbana acende-se cheia de árvores com ramos brilhantes que esboçam uma decoração singular. O design urbano desta instalação evoca uma natureza artificial e estabelece um diálogo com a plasticidade da cidade. Envolvido por som artificial neste cenário irreal e fantástico, o público é levado a passear pelo rendilhado de árvores brilhantes e a encantar-se com o cintilar desta natureza reinventada.


Porte par le vent (le bal des luminéoles), Christophe Martine, Praía da Baía


Kites majestosos, subtilmente iluminados por LEDs, sobem à noite a 30 metros acima do solo. O brilho cintilante de grandes velas triangulares no céu faz nascer na abóbada celeste novas estrelas. Suspensas, parecem levadas pelo vento. Esta criação eólica convida a uma nova contemplação do céu revelando a sua dimensão onírica.


“Water light graffiti”, Antonin Fourneau , Largo Cidade da Vitória


Uma parede interativa feita de dezenas de milhares de LEDs é iluminada em contato com água. Através de pistolas de água, pincéis ou mãos molhadas, são deixadas mensagens efémeras no espaço urbano. Uma parede para comunicar e compartilhar magicamente na cidade, lugar onde isso normalmente não pode ser alcançado.


Light lanterns, Macau Tourism, Rua Direita


Diretamente vindas de Macau, centenas de lanternas de papel invadem as ruas de Cascais. Encaminhando o público ao longo de duas zonas do Percurso da Luz, estas obras celebram a ligação entre Macau e Cascais  e marcam a presença asiática no festival vinculada a uma parte da História de Portugal em que o mar nos ligava ao Oriente.


Gridular 4: Deep C, Afterlight, Largo da Estação dos Comboios


A beleza, a maravilha e a imaginação da natureza que nos rodeia, é o principal ponto de foco deste filme que fala sobre o movimento do oceano. Através do uso criativo de cubos, os artistas trouxeram vida a um inteiro mundo submerso. A fachada em si torna-se água e criaturas aparecem em cada fenda. O abstracionismo geométrico do artista Nadir Afonso é a inspiração para este video mapping, um tributo em sua honra.
 

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