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2.ª Bataria da Parede - Museu Militar de Artilharia de Costa e parque temático

Património edificado e exemplar único no país, o Forte da Bataria de Artilharia de Costa da Parede vai transformar-se em breve no Museu Militar de Artilharia de Costa, rodeado por um jardim e parque temático para usufruto da população. Representando um investimento municipal de um milhão de euros, espera-se que os frutos da parceria entre a Câmara Municipal de Cascais e o Exército Português estabelecida com a assinatura em 28.01.2014 do Acordo de Princípios para o protocolo de criação do Museu de Artilharia de Costa e Parque Temático comecem a ser visíveis ainda durante o ano 2014.

A Artilharia para a defesa da costa portuguesa, já existe desde o reinado de D. Fernando I (1381), quando foram usadas bocas de fogo para proteger Lisboa da esquadra naval castelhana, guarneceu as fortalezas de ambas as margens do Tejo sendo permanentemente utilizada, ao longo dos séculos, e até finais do século XX.

 
Foi, apenas, no início desse século, que a Artilharia de Costa se individualizou como ramo próprio da Artilharia sendo então destinada a guarnecer as fortificações da componente marítima do Campo Entrincheirado de Lisboa.  
 
Integrada neste sistema defensivo, na zona exterior da barra do Tejo, foi construída a bataria de Artilharia de Costa da Parede que poderia cruzar os seus fogos com as batarias de São Gonçalo e de São Julião da Barra e, ainda, com a bataria do Murtal, que nunca chegou a ser construída.
 
Com o aproximar da Segunda Guerra Mundial, integrada nos esforços nacionais para reestruturação e rearmamento do Exército também a defesa do porto de Lisboa é contemplada e considerada prioritária. É nesse período que se desenvolve o chamado "Plano B", também conhecido por “Plano Barron”, que acabou por ser implementado para a defesa costeira e aérea conjunta dos estuários do Tejo e do Sado.
 
Este plano previu um complexo sistema de defesa dirigido por um Comando de Defesa Costeira dividido em dois setores, um a Norte e outro a Sul do Tejo, cada um composto por batarias e outros órgãos de vigilância, iluminação, barragem, comando e direção de tiro, instalados entre 1948 e 1958 e guarnecidos pelos militares do Regimento de Artilharia de Costa.
 
O quartel da 2.ª Bataria deste Regimento foi localizado no Alto da Parede, cobrindo a sua bateria de artilharia de costa uma imensa frente de mar, desde Cascais até à entrada da barra do Tejo, em Oeiras, contribuindo com as suas 3 peças Vickers 152mm de médio alcance para a realização do contrabombardeamento, em conjunto com as baterias de Alcabideche e Fonte da Telha e, ainda, realizar a defesa próxima da barra do Tejo, em conjunto com as batarias da Laje e da Trafaria.
 
Com a derradeira salva realizada pela última vez no Alto da Parede, em 1998, ficou sempre manifestada a intenção de vir a ser criado o Museu Militar da Artilharia de Costa.
 
 
 

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