Agravamento das condições meteorológicas para o distrito de Lisboa com período crítico entre as 21h00 de hoje (27 de novembro) e as 03h00 de amanhã (28 de novembro).
Conforme Aviso Meteorológico infra do IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera, e Comunicado Técnico Operacional n.º 28, é esperado um agravamento das condições meteorológicas que justifica a passagem ao Estado de Alerta Especial de Nível Amarelo para o Distrito de Lisboa entre as 15h00 de dia 27 de novembro e as 12h00 de dia 28 de novembro de 2014.
São esperados:
. Aviso laranja para precipitação forte e persistente (>20 mm/h): período crítico entre as 21h00 de hoje (27NOV) e as 03h00 de amanhã (28NOV) na região Centro e Sul e em especial no litoral, progredindo para Norte com o período crítico a situar-se entre as 03H e as 09H de amanhã;
. Aviso amarelo para vento forte com rajadas da ordem dos 80 km/h no litoral e os 100 km/h nas terras altas a acompanhar a progressão da precipitação, com possibilidade de ocorrência de fenómenos extremos de ventos;
. Aviso amarelo para agitação marítima: ondulação a atingir 4 a 5 m na costa ocidental.
A Proteção Civil alerta, assim, para os efeitos expectáveis destas condições meteorológicas:
- Possíveis acidentes na orla costeira;
- Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
- Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
- Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
- Danos em estruturas montadas ou suspensas;
- Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
- Possibilidade de queda de ramos ou árvores.
- Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.
O Serviço Municipal de Proteção Civil de Cascais, recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;
- Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima;
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
- Ter especial cuidado na circulação junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança