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Guia e filme apoiam vítimas e polícias no combate à violência doméstica

No âmbito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, assinalado a 25 de novembro, a Câmara Municipal de Cascais promoveu, no auditório da Casa das Histórias Paula Rego, o seminário Projeto “3Ds – Direitos e Deveres pela Dignidade”.
Uma oportunidade para apresentar um Vídeo de Boas Práticas de Assistência e Proteção às Vítimas de Violência Doméstica por parte das polícias e um Guia sobre o processo judicial no crime de violência doméstica dirigido a vítimas.
 
Desenvolvido pela COOPERACTIVA – Espaço V (parceiro do Fórum Municipal contra a Violência Doméstica), o projeto contribuiu para o desenvolvimento de competências das forças de segurança e para o empoderamento das vítimas.  Integrou a realização de várias sessões de formação e sensibilização que contaram com a participação de 20 elementos de Órgãos de Polícia Criminal (OPC) do concelho de Cascais e vítimas, entre as quais cinco mulheres sobreviventes de violência doméstica, visando uma melhor concretização da lei na sua aplicação prática. Este projeto desenvolveu-se ao abrigo do Programa Cidadania Ativa gerido pela Fundação Calouste Gulbenkian e é financiado pelo EEA Grants - Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu.
 
 “Todos temos de ter noção que a violência doméstica é um crime público e, como tal, cabe-nos, em primeiro lugar, a cada um de nós denunciá-lo, porque, se não denunciarmos, passamos a ser cúmplices”, realçou Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, no âmbito do seminário. “Há muita gente que tem medo que o medo acabe”, reiterou o autarca, sublinhando que “o projeto 3D’s é um bom motivo para nós continuarmos a desenvolver ferramentas que visam ao combate da violência doméstica”.
 
Destacando o envolvimento no 3D’s – Direitos, Deveres e Dignidade, dos Órgãos de Polícia Criminal (OPC) Aurora Dantier, Comissária da PSP que acompanhou o projeto, defende que “para combatermos um flagelo da violência doméstica tem de haver parcerias” que ajudem os agentes a desenvolver a sua ação de forma mais eficaz. Para a comissária, importa perceber que “as vítimas que já vêm de um ambiente pesado olham para a farda e para a esquadra” e tudo se torna ainda mais complicado: “um espaço como este [Espaço V] tem técnicos que as apoiam e encaminham e isso é fundamental!” 
 
Sobre o Espaço V | Ao longo de mais de sete anos tem vindo a desenvolver trabalho junto de vítimas de violência, acompanhando os casos nas suas diversas dimensões em estreita relação com os parceiros locais nomeadamente órgãos de polícia criminal (OPCs), tribunal, segurança social e várias outras instituições do concelho. Em 2014 recebeu 85 pessoas vítimas de violência doméstica (82 mulheres e 2 homens), correspondendo a 576 horas de acompanhamento individual presencial.
 
 
 
 
 

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