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O bailado "Pra lá e pra cá" de Paula Rego na Casa das Histórias

São sete salas que mostram uma experiência única de Paula Rego. Em "Pra lá e pra cá" o trabalho da artista sai da tela e sobe ao palco. A exposição apresenta figurinos criados pela artista para um bailado, com o mesmo nome, da Fundação Calouste Gulbenkian. Está na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, até 15 de abril de 2018.
Com uma longa carreira, Paula Rego surpreende na Casa das Histórias com um trabalho de envolvência com outras artes. Desafiada pela compositora inglesa Louisa Lasdun, Paula criou figurinos e levou para o palco a sua irreverência artística e juntou-a ao bailado, à música, aos cenários, aos adereços, à luz e à realização e demonstrou, uma vez mais, que a sua obra não conhece limites.
 
“É uma exposição completamente diferente daquilo a que nos habituámos a ver nas obras de Paula Rego”, realça Catarina Alfaro, curadora da exposição e coordenadora da programação da Casa das Histórias Paula Rego. “É diferente porque este é um momento único irrepetível porque está relacionado com a sua contribuição para um espetáculo, fazendo os figurinos”, reforça Catarina Alfaro. Integrada na programação do Bairro dos Museus, “Pra lá e pra cá” mostra ainda as pautas da composição musical, desenhos e o vídeo desta coreografia interpretada pelo já extinto Bailado Gulbenkian nos finais da década de 90.  
 
Noutra sala da Casa das Histórias está, até 8 de janeiro, a segunda edição do "Prémio Paula Rego". Trata-se de um conjunto de 38 desenhos da autoria dos alunos da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. O prémio foi criado pela artista como forma de privilegiar o desenho para contar histórias. “Tem que ser desenho porque a minha mãe tem um coração enorme para desenho. Para ela é a coisa mais importante da vida”, esclarece Nick Willing, filho de Paula Rego, anunciando que “para o ano vamos abrir o prémio a mais escolas de arte em Portugal”. Paula Rego irá selecionar a obra vencedora, que terá o valor de aquisição de 1.000€. O prémio será atribuído a 23 de novembro, em simultâneo com o lançamento do catálogo da exposição, e integrará a coleção particular da artista. 
 
“A Casa das Histórias Paula Rego está sempre a surpreender-nos”, disse o presidente da Câmara de Cascais, presente na inauguração das duas exposições. Para Cascais, a Cultura “faz parte da estratégia que temos vindo a desenvolver muito graças ao papel da Fundação D. Luis I”, referiu Carlos Carreiras. “Criámos o Bairro dos Museus, com equipamentos vocacionados para as artes plásticas. Estamos a desenvolver a Vila das Artes, mais aplicada às artes performativas, ou seja, ao teatro, à dança, à música. E estamos a desenvolver um conceito para toda a zona de Carcavelos, Parede e São Domingos de Rana, com um conjunto de aquisições e recuperações de património que levará certamente a que tenhamos um terceiro pé desta estratégia, cobrindo assim todo o município”, concluiu Carlos Carreiras.
 

Cascais Digital

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