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História

Situado a ocidente do estuário do Tejo, entre a serra de Sintra e o oceano Atlântico, o território ocupado pelo Concelho de Cascais é limitado a norte pelo concelho de Sintra, a sul e a ocidente pelo oceano e a oriente pelo concelho de Oeiras.

Situado a ocidente do estuário do Tejo, entre a serra de Sintra e o oceano Atlântico, o território ocupado pelo Concelho de Cascais é limitado a norte pelo concelho de Sintra, a sul e a ocidente pelo oceano e a oriente pelo concelho de Oeiras.

A ocupação humana na área que hoje constitui o concelho de Cascais deverá remontar ao Paleolítico Inferior, como o atestam os vestígios encontrados a norte de Talaíde, no Alto do Cabecinho (Tires) e a sul dos Moinhos do Cabreiro.

Cascais Pré-Histórico
A ocupação humana na área que hoje constitui o concelho de Cascais deverá remontar ao Paleolítico Inferior, como o atestam os vestígios encontrados a norte de Talaíde, no Alto do Cabecinho (Tires) e a sul dos Moinhos do Cabreiro. Durante o Neolítico assistiu-se ao estabelecimento dos primeiros povoados e à utilização de grutas naturais (como as do Poço Velho, em Cascais) e artificiais (como as de Alapraia ou São Pedro), para o culto dos mortos. Os corpos eram aí depositados juntamente com oferendas votivas, prática que se manteve para além do Calcolítico.

Cascais Romano
Como testemunhos do período romano destacam-se as villae de Freiria (São Domingos de Rana) e de Casais Velhos (Charneca), assim como o conjunto de dez tanques descobertos na Rua Marques Leal Pancada, em Cascais, parte de um complexo fabril para a salga de peixe. O domínio romano também se fez sentir ao nível da toponímia (caso de Caparide, proveniente do latim capparis, que significa alcaparra) e através de algumas inscrições, maioritariamente funerárias.
 
Cascais Árabe
A presença árabe legaou abundantes topónimos, como, por exemplo, Alcoitão ou Alcabideche, terra natal do poeta Ibn Muqãna que, nascido no início do século XI, se referiu à sua vivência agrícola e aos seus moinhos de vento:

«Ó tu que vives em Alcabideche
Oxalá nunca te faltem
Nem grãos para semear,
Nem cebolas, nem abóboras.

Se és homem de decisão
Precisas de um moinho
Que funcione com as nuvens
Sem necessidade de regatos.»

Cascais medieval
Na segunda metade do século XII, Cascais era uma pequena aldeia de pescadores e lavradores. O topónimo Cascais parece mesmo derivar do plural de cascal (monte de cascas), o que deve relacionar-se com a abundância de moluscos marinhos aí existentes. Ainda assim, o território que atualmente alberga o concelho era sobretudo habitado no interior, denunciando a hegemonia das atividades agrícolas e o receio dos ataques dos piratas mouros e normandos.

Administrativamente dependente de Sintra, de cujo termo fazia parte, Cascais, em consequência da privilegiada situação geográfica da sua baía, transformou-se num porto de pesca concorrido. Neste contexto, em 7 de junho de 1364 os homens bons de Cascais obtiveram de D. Pedro I a elevação da aldeia a vila que  «houvesse por si jurisdição e juízes para fazer direito e justiça e os outros oficiais que fossem cumpridores para bom regimento deste lugar», comprometendo-se a pagar anualmente à Coroa duzentas de libras de ouro, para além daquilo que já despendiam, o que parece atestar a riqueza da região, certamente proveniente do pescado.

O castelo de Cascais deverá ter sido construído depois desta data, visto que em 1370, ano em que se formou o termo de Cascais, D. Fernando pôde doar o castelo e lugar de Cascais a Gomes Lourenço de Avelar, como senhorio, sucedendo-lhe, entre outros, o Dr. João das Regras e os Condes de Monsanto, depois Marqueses de Cascais. Entretanto, apesar da conquista e saque do castelo pelos castelhanos, em 1373, e do bloqueio do porto, em 1382 e 1384, assistiu-se ao crescimento de Cascais no exterior das muralhas e à criação, ainda no final do século XIV, das paróquias de Santa Maria de Cascais, São Vicente de Alcabideche e São Domingos de Rana.



















Páginas

Carta de VilaForal de Cascais
Carta de Vila

A 7 de junho de 1364, a aldeia de Cascais foi elevada a vila por D. Pedro I.

Foral de Cascais

Em 1514, D. Manuel I concedeu o Foral a Cascais

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