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Temporada de Música Erudita

Em Cascais encontram-se sediadas três formações musicais de caráter profissional, cujo apoio prestado pela autarquia tem permitido, por um lado, garantir a continuidade destes projetos, e por outro, assegurar a regularidade de uma temporada de música erudita ao longo de todo o ano. Conheça o percurso do Moscow Piano Quartet, da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras e do Sond'Ar-te Electric Ensemble

Moscow Piano Quartet


O Moscow Piano Quartet (MPQ - Quarteto com Piano de Moscovo) foi criado em 1989 por iniciativa de Alexei Eremine e Guenrikh Elessine. O seu primeiro concerto realizou-se a 25 de Janeiro de 1990 na Casa-Museu Lermolova, em Moscovo. Na mesma cidade, atuou no Festival «Dekabravski Vetcherá» («Noites de Dezembro»), dirigido por Sviatoslav Richter. É de salientar a influência do grande mestre Valentin Berlinski (violoncelista do Quarteto Borodine), sobretudo no que se refere à afinação cuidada, à riqueza de sonoridades e ao conhecimento profundo das obras tocadas.


Fundado em Moscovo, em 1989, por iniciativa de Alexei Eremine e Guenrikh Elessine, o MPQ estabeleceu-se em Cascais em 1993, na sequência da assinatura de um protocolo com o Município, que assegura a realização de temporadas anuais de dez concertos no auditório do Centro Cultural de Cascais. Entre os artistas com quem o grupo já colaborou, refiram-se Cláudio Armani, o Quarteto Borodin, Natália Gutman, Mikhail Schmidt, Elizabeth Keusch e os portugueses António Rosado, António Saiote e Paulo Gaio Lima.


Com atuações por toda a Europa e no Japão, o MPQ tem vindo a realizar o seu principal objetivo: divulgar todas as obras escritas para violino, violeta, violoncelo e piano, desde o período clássico até aos nossos dias, incluindo as menos conhecidas. Na esteira do seu interesse pela música contemporânea, contacta sempre que possível os compositores das obras estudadas. Já interpretou mais de uma dezena de obras em 1.ª audição, algumas das quais a si dedicadas por compositores como Luís Tinoco, Eurico Carrapatoso e Patrício da Silva. Em 2001, a autarquia atribuiu-lhes a Medalha de Mérito Cultural do Concelho de Cascais.

Moscow Piano Quartet
Alexei Eremine - piano
Alexei Tolpygo - violino
Alexandre Delgado - violeta
Guenrikh Elessine - violoncelo



Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras




A formação que deu origem à Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras tocou pela primeira vez em 1992, no Festival Internacional da Costa do Estoril. Seguiram-se atuações esporádicas e a concretização de um apoio da Câmara de Cascais para a realização de pequenas temporadas regulares a partir de 1995. Três anos mais tarde, e de forma a possibilitar o crescimento da orquestra, que originara já uma corrente de público, também a Câmara de Oeiras apadrinhou o projeto e, em 2000, assinou-se o protocolo entre as duas autarquias e a OCCO, reconhecendo a importância e a qualidade do trabalho já desenvolvido, ao qual se juntou um subsídio atribuído pelo então Ministério da Cultura, que permitiu à orquestra cumprir o objetivo primordial: criar uma temporada regular, tendo por base uma estrutura fixa e organizada.


Em Cascais, a temporada regular da OCCO abrange concertos mensais com a formação completa, que pode chegar a 60 elementos, mas inclui também recitais de música de câmara e atividades educativas em parceria com o Museu da Música Portuguesa e com o Serviço Educativo da Fundação D. Luís I. A programação é variada e vai desde as grandes obras a peças menos ouvidas nas nossas salas. No seu vasto e abrangente repertório, a orquestra tem incluído obras de compositores de diversas épocas e estilos, sempre com a preocupação de promover o trabalho de compositores portugueses, sobretudo da nova geração.


Em 2002, a OCCO fundou a escola de música "Concertino", que progrediu para o nível de conservatório desde a inauguração da nova sede, em 2008, no edifício reabilitado da antiga Pensão Boaventura (Chalet Madalena), no Monte Estoril. Para além de executantes, alguns dos músicos que integram a orquestra são igualmente professores no conservatório., assegurando a ligação entre as vertentes artística e de ensino.


Sond’Ar-te Electric Ensemble



Em outubro de 2008 concretizou-se uma parceria entre a Câmara Municipal de Cascais e a Miso Music Portugal (associação com sede na Rebelva), com vista à fixação de um novo grupo residente no concelho. O Sond’Ar-te Electric Ensemble, formação que explora os sons contemporâneos da música eletroacústica, juntou-se deste modo ao Moscow Piano Quartet e à Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, dedicando-se, porém, a uma área da música menos conhecida e divulgada junto do público. Fundado em julho de 2007, sob a direção artística de Miguel e Paula Azguime, da Miso Music Portugal, este ensemble conjuga os instrumentos acústicos e a tecnologia eletrónica mais avançada, contando com um naipe de intérpretes de elevado prestígio.


Tendo raízes nas grandes obras do século XX, a sua missão principal é, contudo, fomentar novas obras e criar um repertório próprio, através de encomendas a compositores portugueses e estrangeiros, mas também de peças que alguns criadores já compõem especificamente para o Sond’Ar-te, por reconhecerem a sua qualidade. Com um perfil fortemente voltado para a internacionalização, o Sond'Arte atua frequentemente em vários países da Europa e Ásia.

Cascais Digital

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