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Museu da Música Portuguesa - Coleções

Michel Giacometti
A investigação de Michel Giacometti, as suas várias missões de prospeção realizadas em todo o país, durante 30 anos, a recolha sistemática da música tradicional, da literatura popular, a observação da vida do povo e a fixação da sua cultura de tradição oral nos mais diversos suportes (fitas magnéticas, filmes, fotografias, fichas de recolha) geraram diferentes coleções documentais, além de uma coleção de objetos etnográficos e outra de instrumentos musicais.
A constituição das coleções entrava no grande plano de salvaguarda do património cultural português, que Giacometti iniciou em 1960 com a criação dos Arquivos Sonoros Portugueses, para virem a ser “um artístico museu onde se reunirão os mais diversos documentos sonoros, como as músicas tradicionais de Portugal e do estrangeiro, os testemunhos sonoros dos acontecimentos contemporâneos, os ruídos e as vozes do nosso tempo”.

Fernando Lopes-Graça
Durante uma visita que fez ao Museu da Música Portuguesa em 1994, o compositor Fernando Lopes-Graça evidenciou o desejo de aqui deixar o seu espólio, que deveria ficar disponível a todos os estudantes e investigadores. Com a demonstração desta vontade foi-lhe apresentado um plano de trabalho e uma proposta de ação cultural sobre a sua obra, que obteve a sua aprovação. Ao longo desse ano, o Museu esteve em casa do compositor, onde realizou um primeiro levantamento das existências bibliográficas e documentais, fizeram-se cópias de segurança da sua obra musical e promoveu-se o arquivo em caixas de conservação. Fernando Lopes-Graça orientou e acompanhou todo este trabalho de forma atenta e empenhada e com a certeza da perenidade da sua obra.
Hoje, o espólio de Fernando Lopes Graça-Graça encontra-se dividido em obra musical e obra literária, disponível para consulta no Centro de Documentação do museu.

Álvaro Cassuto
Em 2008, a Câmara Municipal de Cascais adquiriu, por deliberação unânime, a biblioteca do Maestro Álvaro Cassuto, integrada no Museu da Música Portuguesa/Casa Verdades de Faria e, após tratamento técnico, disponibilizada online no catálogo documental da Rede de Bibliotecas Municipais e de alguns arquivos especializados.
Esta biblioteca, de inegável valor para o estudo da história da Música Portuguesa, contém documentos raros e valiosos, alguns inéditos e coleções muito completas de periódicos musicais, obras que, no seu conjunto, raramente chegaram até aos nossos dias.
Dentro das várias tipologias encontramos obras impressas – as mais antigas do século XVI – missais, obras religiosas com notação musical, manuais de ensino da música, bem como numerosas obras de referência dos séculos XIX e XX, de musicólogos e investigadores consagrados, de entre os quais registamos os nomes de: José Leite de Vasconcelos, Joaquim de Vasconcelos, Ernesto Vieira, Michelangelo Lambertini, Bertino Daciano, Fonseca Benevides, Tomás Borba, Luís de Freitas Branco, Manuel Carvalhais, Mário de Sampaio Ribeiro, Solange Corbin, Manuel Joaquim, Santiago Kastner, entre outros.
N
a coleção de documentos manuscritos destacam-se autógrafos originais e manuscritos musicais dos quais sobressaem 16 operetas de Eugénio Ricardo Monteiro de Almeida, um músico de finais de Oitocentos, cuja obra foi muito divulgada na sua época, cerca de 2000 partituras avulsas – transcrições para piano de música ligeira (fado, música para revista, canção, marchas populares, etc.) e obras destinadas ao ensino da música.
Os cerca de 2750 títulos desta coleção complementam o acervo do Museu da Música Portuguesa – Casa Verdades de Faria, um espaço privilegiado que convida ao estudo e à investigação na área da musicologia e da música tradicional portuguesa.

Cascais Digital

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